quarta-feira, 15 de julho de 2009

releases provisórios


Release 1.

Carmen, segue a linha de pesquisa iniciada com os solos À Simone da Bela Visão (2005) e Maria José (2007). Escolhi a figura de Carmen Miranda para fechar esta trilogia sobre gênero por que compreendo essa artista como um bem compartilhado por milhões de brasileiros e estrangeiros, de todos os sexos. A Carmen de que falo não é a dos shows, dos cassinos, das roupas luxuosas e extravagantes, mas a mulher que viveu a vida de maneira alegre, amável e elegante, e que, apesar de toda a fama e popularidade, morreu só.



Release 2


A ideia do trabalho é que com a conclusão desta trilogia, eu termine um assunto. Propus, ao longo dos trabalhos solos, iniciados em 2003, a construção de uma poética com meu corpo, o desejo de alcançar uma linguagem autônoma construída a partir dos diversos estados físicos que criei com os trabalhos anteriores. Meu corpo tornou-se um depoimento. A fim de encontrar resposta para a pergunta infantil; “Por que mulheres são sempre solitárias quando tornam-se ricas e famosas? Foi então que deparei-me com Carmen Miranda. Ela é nosso bem comum, pertence a todos nós, de alguma maneira, a conhecemos, repetimos seus gestos, seus sorrisos e trejeitos, a imitamos mundo afora e assim nos comunicamos com seu universo. Construir esse espetáculo e ter pela primeira vez colaboração de tantas artistas me apoiando e amparando, inclusive de uma tão famosa, foi para mim uma celebração, uma revelação.

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